Oportunidade para participar num estudo - lipedema
A University of Arizona continua empenhada em encontrar respostas para o lipedema e este anúncio é a prova disso mesmo.
24 estudantes infectados - o mosquito culex
A noticia que está nas páginas de um jornal nepalês, desde o passado dia 18 de agosto, é mais um alerta.
O Nepal está a um ano de encerrar um programa de saúde que tinha por objectivo erradicação da doença. No entanto um dos seus responsáveis refere:
“...as pessoas ainda sofrem com a doença. Os mosquitos que causam a doença estão aqui e as crianças infectadas também estão aqui. "
...
"... há uma possibilidade acentuada da doença se espalhar porque o mosquito que causa a infecção e as pessoas estão ambos aqui"
O Linfedema da Filaríase é transmitido pelo culex, um dos mosquitos que deposita as suas larvas no corpo humano e que provocam o Linfedema da Filariáse.
Poder-se-á dizer que "do rastreio" apenas 24 estudantes de 73 escolas estão infectados. No entanto, não nos podemos esquecer que estamos a olhar para um universo que estava a ser alvo de um programa e sobretudo não deixar de ter bem presente que a doença é transmissível (um mosquito que pique um ser infectado levará consigo "tudo o que é necessário" para contaminar um outro ser humano que seja picado por aquele.
fonte: The Himalayan Times
de possível interesse: O Linfedema da Filaríase
Dispositivo de drenagem experimental para reduzir o linfedema utilizando um rato como modelo de estudo
Dispositivo de drenagem experimental
para reduzir o linfedema
utilizando um rato como modelo de estudo
Objectivo
Apesar dos recentes avanços na pesquisa farmacológica e microcirurgia, o linfedema continua a ser uma doença incurável que afeta profundamente a qualidade de vida. Há uma necessidade urgente de abordagens inovadoras para restaurar o fluxo linfático contínuo nos tecidos afetados.
Assim, foi testado a eficácia na redução do volume de linfedema, de um dispositivo de drenagem implantado subcutaneamente, num membro posterior de um rato com linfedema.
Assim, foi testado a eficácia na redução do volume de linfedema, de um dispositivo de drenagem implantado subcutaneamente, num membro posterior de um rato com linfedema.
Método
Foram utilizados ratos com linfedema crônico - provocado por remoção cirúrgica de gânglios linfáticos poplíteos e inguinais, seguido de radiação. Foi feita a monitorização do volume do membro através de fita métrica, conteúdo de água na pele por meio de medição da constante dielétrica e drenagem linfática via linfo fluoroscopia.
ver fonte |
Resultados
O tratamento do linfedema com o dispositivo de drenagem implantado, mostrou que 5 semanas após o implante, o volume excessivo foi significativamente reduzido em 51 ± 18% em comparação com a situação existente antes do implante.
Conclusões
O volume do linfedema no modelo de rato foi significativamente reduzido, restaurando a drenagem contínua do excesso de fluido usando um novo dispositivo implantado subcutaneamente, abrindo caminho para o desenvolvimento de um vaso linfático artificial.
Tanto quanto é do conhecimento dos autores, esta é a primeira vez que este tipo de abordagem é investigada. Os resultados foram obtidos utilizando um modelo de membro posterior nos ratos.
O modelo de membro posterior de rato imita de perto os aspectos fisiopatológicos e anatômicos observados em pacientes com Linfedema crónico, sendo superior aos modelos de coelho, canino, ovino e suíno que exigem habilidades cirúrgicas altamente especializadas.
Existem no entanto limitações na utilização dos ratos, nestas experiências e que são as que estão ligadas ao tamanho do animal: as taxas de fluxo linfático são diferentes entre ratos e humanos. Além disso, o modelo requer radiação para desencadear a formação de linfedema, com a consequente lesão e inflamação temporária da pele.
No entanto, apesar dessas limitações, o modelo demonstrou ser útil e simples como ferramenta para testar a viabilidade de uma abordagem inovadora para o tratamento do linfedema.
Em comparação com as técnicas cirúrgicas existentes para o tratamento do linfedema, a abordagem proposta aqui apresenta várias vantagens. Em primeiro lugar, o dispositivo poderia ser implantado por qualquer cirurgião, sem a necessidade de conhecimentos altamente especializados bem como os equipamentos dispendiosos, normalmente necessários para micro-cirurgia. Em segundo lugar, a cirurgia poderia ser aplicada a todos os pacientes com linfedema.
ValentinaTriaccaa1MarcoPisanoa1ClaudiaLessertaBenoitPetitbKarimaBouzoureneaAimableNahimanacMarie-CatherineVozeninbNikolaosStergiopulosdMelody A.SwartzeLuciaMazzolaiaa
- a Angiology Division/Lausanne University Hospital (CHUV), Chemin de Mont Paisible 18, Lausanne, CH 1011, Switzerland
- b
- Department of Radiation Oncology/DO/CHUV, Rue du Bugnon 46, Lausanne, CH 1011, Switzerland
- c
- Central Laboratory of Hematology/CHUV, Rue du Bugnon 46, Lausanne, CH 1011, Switzerland
- d
- Laboratory of Haemodynamics and Cardiovascular Technology, Institute of Bioengineering, Swiss Federal Institute of Technology (EPFL), Station 9, Lausanne, CH 1015, Switzerland
- e
- Institute for Molecular Engineering, University of Chicago, 5747 S. Ellis Ave, Chicago, IL 60637, USA
Texto completo aqui
Tradução:
o medicamento para o linfedema primário é um desfio científico
Este sábado a VenousNews publicou um comentário do cirurgião vascular Oliver Lyons sobre o(s) medicamento(s) para o linfedema. No seu artigo pode ler-se:
Oliver Lyons, PhD |
Existem muitos medicamentos disponíveis para tratar problemas relacionados com a circulação sanguínea, mas não há nenhum para o linfedema.
O sistema linfático é complexo e a sua fisiologia, permanece menos compreendida.
O desafio científico no tratamento do linfedema primário é enorme. Mais de 20 genes diferentes podem sofrer mutação, causando um linfedema primário. Os deficits anatómicos e funcionais resultantes em cada doença podem ser surpreendentemente diferentes.
...
Corrigir o problema subjacente em cada uma das muitas doenças genéticas diferentes pode exigir muitas terapias diferentes (embora algumas possam ser agrupadas).
Houve muitos ensaios para o linfedema, ..., incluindo 15 com Benzo-pyrones ...mas sem qualquer evidência convincente quanto ao benefício clínico, e há preocupações em torno da hepatotoxicidade.
...
Num pequeno estudo controlado, feito num grupo de pacientes com linfedema primário ou secundário, verificou-se que o tratamento com Ketoprofen não reduziu o inchaço dos membros inferiores, mas produziu melhorias na histologia da pele. Infelizmente a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) emitiu uma advertência para o Ketoprofen, e há preocupações sobre o uso deste medicamento...
O autor deste comentário agora publicado refere, como resumo, que, na verdade, há grandes progressos mas mais estudos são necessários para trazer o(s) medicamento(s) para a rotina clínica.
Todo o artigo pode ser lido aqui
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Num pequeno estudo controlado, feito num grupo de pacientes com linfedema primário ou secundário, verificou-se que o tratamento com Ketoprofen não reduziu o inchaço dos membros inferiores, mas produziu melhorias na histologia da pele. Infelizmente a Agência de Controle de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) emitiu uma advertência para o Ketoprofen, e há preocupações sobre o uso deste medicamento...
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Todo o artigo pode ser lido aqui
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Linfedema e os medicamentos ketoprofen e Ubeninex/Bestatin
Possibilidade de medicamento para o linfedema
Uma rotina que faz parte da higiene diária
O exercício físico faz parte da higiene diária. É neste enquadramento que a Fisiologista do Desporto Fátima Ramalho inicia este seu video, que partilhamos este seu com alegria.
Como doente de linfedema confesso que não estou apta a fazer todos eles mas sem dúvida que é estimulo, tanto mais que aprendi, com a prof Fátima Ramalho, que devemos sempre tentar e adaptar o exercício às nossas capacidades (não conseguimos fazer a totalidade fazemos até onde conseguimos.
Vamos fazer a nossa higiene diária completa?
Eu vou tentar!
E, para já, vou-me inspirar no video J
O exercício perfeito para os meus dedos com linfedema!
Resolvi partilhar esse vídeo como mais uma ajuda para pessoas que, como eu, tem linfedema primário e sofre com o inchaço principalmente nos pés. No meu caso o linfedema concentra-se na parte baixa da perna e nos pés, em especial do lado direito. Com isso, fui obrigada a aumentar o número dos meus calçados porque não suportava mais a pressão nos dedos. Meus dedos incham bastante, ao ponto de algumas vezes ficar com pouca mobilidade. Sempre disse isso aos fisioterapeutas até que um dia apontaram-me esse exercício, que é perfeito para o meu problema. É um exercício simples, que pode ser feito em casa sem nenhum equipamento especial e que ajuda muito a drenar o edema dos dedos. A recomendação é que se faça de 2 a 4 séries de 15 repetições para obter algum resultado.
Fica essa dica para que tem os dedinhos inchados e espero que os ajude.
Cibelle Ignatti
Linfedema Primário
Eu tenho linfedema - um poema de Alison Mahoney
Alison Mahoney fala da sua (nossa) condição de doente com linfedema e da necessidade de falarmos sobre a doença e de a tornar conhecida.
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