Um escocês, da NASA, a quem chamam elefante

O linfedema é realmente incapacitante  e quanto falamos de elefantismo a situação é ainda mais complexa.

O caso de Michael Cull, que veio relatado no passado mês de setembro, em alguns jornais britânicos, vem reforçar o que acabei de referir e sublinha uma outra situação que os doente de linfedema têm de enfrentar: a incapacidade dos outros saberem lidar com a diferença, levando-os, muitas vezes, a proferirem comentários que, como no caso deste técnico da NASA, mas não só, leva a depressões.

Falarmos abertamente sobre as coisas, e mais concretamente sobre linfedema, ajuda, na minha opinião, não só a divulgar a doença como a sabermos lidar de uma forma saudável com as diferenças que cada um de nós posso ter, num mundo que se diz perfeito.

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Manuela (L de linfa)